O Programa PARES avança no distrito de Setúbal. Com a presença de José Sócrates, foram lançadas as primeiras pedras para a construção de lares e residências autónomas de apoio aos portadores de deficiência, no Pinhal Novo e em Setúbal
O PRIMEIRO-MINISTRO deslocou-se, no passado dia 6 de Maio, a Setúbal, para apadrinhar o arranque das obras de dois equipamentos a ser comparticipados pelo PARES – Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais. Os novos edifícios servirão, em breve, como Lar Residencial com Serviço de Apoio Domiciliário e como Residência Autónoma da Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM) de Setúbal. No caso do Pinhal Novo, trata-se de um novo Lar Residencial e de uma Residência Autónoma para pessoas portadoras de deficiência, desta feita pertencente à Fundação COI – Centro Ocupacional Infantil.
O objectivo dos projectos é melhorar a rede e a solidariedade social do país, para além de traduzirem, segundo José Sócrates, um «reforço do investimento público» que «vai dar muita oportunidade de negócio a pequenas e médias empresas, vai oferecer trabalho a muitos portugueses que precisam e vai criar um dinamismo económico essencial».
O Lar Residencial com Serviço de Apoio Domiciliário e a Residência Autónoma da APPACDM de Setúbal representam um investimento total de 644.780,00 euros, 388.068,00 euros dos quais de fundos públicos e 256.712,00 euros de origem privada. Também o Lar Residencial e a Residência Autónoma para pessoas portadoras de deficiência da Fundação COI partilham um investimento público de 448.800,00 euros e privado de 341.641,00 euros.
No total, só no distrito de Setúbal, o Programa PARES irá criar 47 novos equipamentos sociais, num investimento global na ordem dos 32 milhões de euros. Segundo revelou o secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, também presente em ambas as cerimónias, as obras estarão concluídas, no máximo, dentro de dois anos.
O reforço de financiamento do Programa PARES faz parte do pacote de medidas de combate à crise que o Governo implementou. Durante a fase de construção dos equipamentos, promete criar 4 mil postos de trabalho na área da construção civil. Quando concluído, permitirá criar nove mil postos de trabalho, na fase de funcionamento dos equipamentos.
O Lar Residencial da Fundação COI terá capacidade para 24 utentes e a Residência Autónoma para cinco utentes. Ao todo, absorverão 35 postos de trabalho, entre técnicos superiores, ajudantes de acção directa, serviços de apoio e outro pessoal especializado.
Já a APPACDM terá 18 lugares em Lar Residencial, cinco na Residência Autónoma e 30 lugares de Apoio Domiciliário a pessoas com deficiência. Neste caso, trata-se da única instituição à qual os cidadãos com deficiência, predominantemente mental, dos concelhos de Setúbal e Palmela podem recorrer.
No âmbito nacional, já se encontram em execução 370 obras do Programa PARES, o que significa, segundo José Sócrates, «o maior investimento nas últimas décadas, em equipamentos sociais» em Portugal. Acrescentou, ainda, que «demos, em boa hora, uma prioridade aos equipamentos sociais e, ao dar esta prioridade, estamos a cumprir outros objectivos: o primeiro é, naturalmente, que estes equipamentos estejam ao serviço daqueles que precisam deles: as crianças, as pessoas com deficiência e os idosos. Mas, por outro lado, estamos, também, a dar um contributo para a dinamização da nossa economia».
Foto: cortesia do Governo Civil de Setúbal
Texto de: Sandra Mendes
Publicado in Notícias da Zona
O objectivo dos projectos é melhorar a rede e a solidariedade social do país, para além de traduzirem, segundo José Sócrates, um «reforço do investimento público» que «vai dar muita oportunidade de negócio a pequenas e médias empresas, vai oferecer trabalho a muitos portugueses que precisam e vai criar um dinamismo económico essencial».
O Lar Residencial com Serviço de Apoio Domiciliário e a Residência Autónoma da APPACDM de Setúbal representam um investimento total de 644.780,00 euros, 388.068,00 euros dos quais de fundos públicos e 256.712,00 euros de origem privada. Também o Lar Residencial e a Residência Autónoma para pessoas portadoras de deficiência da Fundação COI partilham um investimento público de 448.800,00 euros e privado de 341.641,00 euros.
No total, só no distrito de Setúbal, o Programa PARES irá criar 47 novos equipamentos sociais, num investimento global na ordem dos 32 milhões de euros. Segundo revelou o secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, também presente em ambas as cerimónias, as obras estarão concluídas, no máximo, dentro de dois anos.
O reforço de financiamento do Programa PARES faz parte do pacote de medidas de combate à crise que o Governo implementou. Durante a fase de construção dos equipamentos, promete criar 4 mil postos de trabalho na área da construção civil. Quando concluído, permitirá criar nove mil postos de trabalho, na fase de funcionamento dos equipamentos.
O Lar Residencial da Fundação COI terá capacidade para 24 utentes e a Residência Autónoma para cinco utentes. Ao todo, absorverão 35 postos de trabalho, entre técnicos superiores, ajudantes de acção directa, serviços de apoio e outro pessoal especializado.
Já a APPACDM terá 18 lugares em Lar Residencial, cinco na Residência Autónoma e 30 lugares de Apoio Domiciliário a pessoas com deficiência. Neste caso, trata-se da única instituição à qual os cidadãos com deficiência, predominantemente mental, dos concelhos de Setúbal e Palmela podem recorrer.
No âmbito nacional, já se encontram em execução 370 obras do Programa PARES, o que significa, segundo José Sócrates, «o maior investimento nas últimas décadas, em equipamentos sociais» em Portugal. Acrescentou, ainda, que «demos, em boa hora, uma prioridade aos equipamentos sociais e, ao dar esta prioridade, estamos a cumprir outros objectivos: o primeiro é, naturalmente, que estes equipamentos estejam ao serviço daqueles que precisam deles: as crianças, as pessoas com deficiência e os idosos. Mas, por outro lado, estamos, também, a dar um contributo para a dinamização da nossa economia».
Foto: cortesia do Governo Civil de Setúbal
Texto de: Sandra Mendes
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